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OURO BRANCO: a riqueza que brotava do chão

O algodão ocupava grande contingente de mão de obra e seu auge em nosso Município aconteceu no final década de 80, quando Goioerê foi considerado o maior produtor do Brasil com 44 mil hectares cultivados.

Atualizado em 27/05/2017 13:18:21

Na década de 70 Goioerê alcançou o auge populacional chegando a mais de 100 mil habitantes, elegeu o advogado Jaime Rodrigues de Carvalho deputado estadual. Foi fundado o Goioerê Clube de Campo e Rotary Club. O SAAE (Serviço Autônomo de Água e esgoto) inaugurando o primeiro sistema de água encanada da cidade.
Foi erradicado a erosão do solo urbano que sofria com as chuvas, sendo feitas as primeiras galerias pluviais e a dizimação dos cafezais depois da denominada geada negra em meados da década, depois disso a região deu lugar a outras produções mais rentáveis como o soja e principalmente o algodão que no final dos ano 70 começou a dirigir a economia do município, ficando conhecido como o ‘OURO BRANCO’.
O algodão era uma cultura que ocupava grande contingente de mão de obra e seu auge em nosso Município se deu no final década de 80, quando Goioerê foi considerado o maior produtor do Brasil com 44 mil hectares cultivados, abrindo vários teares.
Em 1986 a Coagel construiu uma das mais modernas fiações do sul do país, inaugurada oficialmente em 6 de setembro de 1986, produzindo 320 toneladas por mês de fio de algodão de primeira qualidade, surgiu depois a Sintex que tingia tecidos.
O aparecimento de pragas, políticas agrícolas erradas do Governo federal e preços desestimulantes fizeram com que a partir de 1993 o algodão sofresse também um declínio e passasse a ser cultura secundária no município, tendo pouca importância econômica na virada do milênio.
O declínio do algodão provocou um novo êxodo rural que já havia acontecido depois dos cafezais, o Município que já havia começado a perder população ficou mais reduzido com a emancipação dos então distritos de Rancho Alegre do Oeste e Quarto centenário e as pequenas propriedades são incorporadas por fazendas de soja.
Os pequenos agricultores e os trabalhadores rurais deixam a região em busca de novas fronteiras agrícolas que estavam sendo abertas no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em um processo registrado em quase todos os municípios do Noroeste do Paraná.
Fica a lembrança daqueles caminhões com várias fieiras de algodão, que pela grande quantidade dava até medo de ficar perto, as vezes até tombava, e quem viveu naquela época com certeza se recorda desses bons tempos ?
BELAS LEMBRANÇAS !!!!

JUNIOR CORREIA PAZ

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