Vereadores aprovam pedido para implantação de atendimento psicológico e social nas escolas

Luci destaca que os atos de violência que vem ocorrendo são resultado do distúrbio que assola a população. “Sofremos com um problema que é social e além da segurança que é essencial, precisamos combater os sintomas na sua origem”, alertou.

Os vereadores de Goioerê aprovaram nesta segunda-feira, dia 24, uma indicação da presidente da Câmara Municipal Luci Alvino solicitando a realização de um estudo jurídico visando a regulamentação da Lei Federal nº 13.935, de 11 de dezembro de 2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de Psicologia e de Serviço Social nas redes públicas de educação básica.
A vereadora justifica que essa medida é de extrema importância em virtude da crescente onda de violência no ambiente escolar. “Todas as medidas para reforçar e melhorar a segurança das nossas crianças são necessárias, mas também precisamos cuidar das pessoas”, cita.
Luci destaca que os atos de violência que vem ocorrendo são resultado do distúrbio que assola a população. “Sofremos com um problema que é social e além da segurança que é essencial, precisamos combater os sintomas na sua origem”, alertou.
De acordo com a presidente do Poder Legislativo, a infância e adolescência são períodos importantíssimos para o desenvolvimento físico e psicológico dos indivíduos. Ela acrescenta que nesta fase da vida, diversos fatores podem afetar a saúde mental dos jovens e desencadear diferentes reações.
Um estudo divulgado pelo Unicef em 2022, com quase 8 mil jovens e adolescentes de diferentes partes do Brasil, indicou que metade dos entrevistados já sentiu necessidade de pedir ajuda sobre assuntos relacionados à saúde mental. Ainda de acordo com o levantamento, 50% dos participantes não conheciam os serviços ou profissionais que deveriam buscar para apoiá-los com seus problemas.
“Desta forma, proporcionar melhores condições para entender e dar suporte aos conflitos internos das nossas crianças e adolescentes é de extrema importância e uma forma de os acolher, evitando, em alguns casos, consequências mais drásticas”, concluiu Luci Alvino.