“Identifiquei-me como policial, não tinha o que fazer, estava com o celular na mão e acredito que ele achou que era uma arma. Mandei ficar quieto, ele se rendeu e o segurei, esperei a polícia chegar e prendê-lo”, explicou Joel.
Atualizado em 20/06/2023 12:17:03
O ato heroico do prestador de serviços, Joel de Oliveira, 62 anos salvou muitas vidas e evitou que a tragédia fosse ainda maior no o Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé. Ele foi o responsável por conter o atirador e se identificar como policial para realizar o feito.
Segundo informações da RICtv, Joel relatou ter ouvido barulhos de tiro assim que chegou à clínica onde trabalha e que fica próxima a escola, viu muita correria, correu para socorrer as crianças mas se deparou com o assassino que estava com a arma em cima de um banco, provavelmente para recarregar.
“Identifiquei-me como policial, não tinha o que fazer, estava com o celular na mão e acredito que ele achou que era uma arma. Mandei ficar quieto, ele se rendeu e o segurei, esperei a polícia chegar e prendê-lo”, explicou Joel.
A princípio foi divulgado que eram de que um professor, com treinamento feito pelo governo do estado, voltado para profissionais da rede estadual nos últimos meses, havia contido o atirador. Porém, Joel conta que nunca fez treinamento de segurança para agir em casos de violência.
O homem recebeu uma série de agradecimento por funcionárias que estavam na escola no momento do crime. Para elas, sem a ajuda de Joel, o número de vítimas poderia ser muito maior. “Elas falaram que fui guiado por Deus, me agradeceram muito, porque a tragédia podia ser maior, né? O rapaz estava com muita munição e podia, em qualquer momento, atirar em todo mundo ali. Disseram que fui muito corajoso, que Deus guiou”, contou.
(Com informações Ricmais e Obemdito)