A medida do presidente Ademar Traiano foi determinada após o mais novo ataque violento no estado e tem a finalidade de contribuir com ações efetivas para proteger a comunidade escolar e os estudantes paranaenses.
Atualizado em 26/06/2023 09:37:11
A Assembleia Legislativa do Paraná deve dar prioridade a todas as iniciativas relativas à segurança nas escolas que tramitam na Casa. A medida do presidente Ademar Traiano foi determinada após o mais novo ataque violento no estado e tem a finalidade de contribuir com ações efetivas para proteger a comunidade escolar e os estudantes paranaenses.
“Mais um episódio triste que ocorre aqui no estado do Paraná. O Plenário da casa é palco de grandes discussões em relação a esta situação. Medidas já foram tomadas. Mas, infelizmente, há dificuldade de conter essas loucuras e os psicopatas. O que pode ser feito é avançar ainda mais em outras ações que possam dar essa segurança às escolas”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.
“Junto com o deputado Tiago Amaral, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), vamos compilar todos os projetos, levar para o Governo o mais rápido possível para que esse ordenamento seja aprovado”, assegurou o líder do Governo na Assembleia, deputado Hussein Baki. Segundo levantamento feito pelo Bem Paraná, são 11 projetos sobre segurança em escolas tramitando na Casa.
O mais antigo dele é de 2019, da deputada Mara Lima, sobre o controle de acesso às escolas, incluindo detector de metais. O projeto foi apresentado logo depois do massacre em Suzano. Todas as demais propostas estão anexadas na primeira. Entre elas está a do deputado Fabio Oliveira apresentado neste ano, que trata do policiamento por PMs em escolas. Outra, de Ney Leprevost e Delegado Jacovós que cria a Política Estadual de Segurança Escolar, prevendo um policial militar da ativa ou da reserva em cada unidade escolar.
O crime na Escola Estadual Helena Kolody elevou para 32 os registros de ataques com violência extrema a escolas em pouco mais de 20 anos (entre janeiro de 2002 e junho de 2023), segundo estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Nesse período, 37 pessoas morreram.
A violência nas escolas é uma preocupação ativa na Assembleia Legislativa do Paraná. E ganhou ainda mais força em 2023, antes mesmo do episódio em Cambé. O ano já havia sido manchado por outros episódios chocantes. Em março, uma professora morreu e cinco pessoas ficaram feridas à faca em São Paulo. Poucos dias depois, em abril, quatro crianças, entre quatro e sete anos, morreram e outras quatro ficaram feridas no ataque em uma creche de Blumenau, em Santa Catarina.
(Com informações Bem Paraná)