Buscas aéreas continuam na região Serra do Mar pelo 3º dia; brigadistas mudam estratégia e contam com 50 pessoas

A equipe comandada pelo Corpo de Bombeiros reúne 50 pessoas, entre bombeiros militares e voluntários. Também estão sendo utilizados drones militares no intuito de garantir uma melhor visualização de algumas regiões.

As buscas ao avião bimotor que desapareceu na Serra do Mar na segunda-feira, 3 de julho, entram no terceira dia nesta quarta-feira, dia 5. O Comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos, o Chefe de Operações do Corpo de Bombeiros do Litoral, Major Douglas, e o Comandante de Aeronave do Batalhão Policial Militar de Operações Aéreas, Tenente Bastos, informaram que a partir desta quarta, as buscas terão uma dinâmica mais terrestre com uso de mais equipamentos e drones.
A equipe comandada pelo Corpo de Bombeiros reúne 50 pessoas, entre bombeiros militares e voluntários. Também estão sendo utilizados drones militares no intuito de garantir uma melhor visualização de algumas regiões. O patrulhamento aéreo, sob responsabilidade do Salvaero, da Força Aérea Brasileira (FAB), conta novamente com apoio de aeronaves da Casa Militar e do BPMOA.
Em entrevista coletiva no fim da tarde desta terça, os responsáveis pela operação informaram que apesar dos esforços na busca, não há ainda sinal da aeronave que caiu na Serra do Mar, e nem dos servidores Heitor Guilherme Genowei Júnior e Felipe Furquim, além do piloto da aeronave Jonas Borges Julião.
Também foram coletadas informações de moradores da região, o que vai subsidiar novas ações. Segundo o major Santos, alguns moradores disseram que ouviram um barulho forte: “Alguns moradores falaram sobre um barulho forte que pode ser do avião, mas estamos investigando”.
As buscas aéreas realizadas pela FAB, que comanda a operação, pelo BPMOA e pela Casa Militar, com um total de cinco aeronaves empregadas. Para esta quarta-feira foi montado um Posto de Comando mais próximo à região de Limeira, com utilização de novo efetivo terrestre e mais drones para melhorar a visualização do local, que é de difícil acesso e de mata fechada.