Pelas redes sociais, a FIFA homenageou a marca de Edina Alves Batista e o feito de atuar em uma segunda semifinal de Copa do Mundo na carreira.
Atualizado em 15/08/2023 13:43:44
A árbitra goioerense Edina Alves Batista quebra mais um recorde. Depois da atuação desta terça-feira, dia 15, no confronto das semifinais da Copa do Mundo entre Espanha e Suécia, elase tornou a brasileira com o maior número de jogos em Copa do Mundo. Foram oito partidas em dois mundiais femininos, superando o recordista anterior Carlos Eugênio Simon, com sete jogos.
Essa foi a segunda vez que a profissional esteve em semifinal de mundial. A primeira foi entre Inglaterra e Estados Unidos, em 2019. Na Copa deste ano, a árbitra fez a estreia da coanfitriã Austrália (contra a Irlanda), também comandou Coreia do Sul x Marrocos, além de Japão e Noruega, pelas oitavas de final. Em dois desses jogos, as assistentes Neuza Back e Leila Cruz fizeram parte da equipe.
Pelas redes sociais, a FIFA homenageou a marca de Edina Alves Batista e o feito de atuar em uma segunda semifinal de Copa do Mundo na carreira. O perfil relembrou a trajetória da paranaense que saia do interior para estudar e, agora, está alcançando marcas importantes.
“Edina Alves Batista trabalhava com terra nas mãos e nos joelhos para pagar um curso de arbitragem. Depois, ela percorreu 550 quilômetros para as aulas de arbitragem. Agora, ela está prestes a arbitrar sua segunda semifinal de Copa do Mundo”, descreveu os dirigentes da FIFA.
Edina Alves é árbitra desde 2007 e está no quadro da FIFA desde 2019. Atualmente, é filiada na Federação Paulista de Futebol. Em 2019, estreou na Série A do Campeonato Brasileiro (depois de 15 anos sem uma mulher como árbitra central na primeira divisão). Naquele ano, ela estreou em Copa do Mundo Feminina, na França.
Em 2020, participou do Mundial de Clubes do Catar, sendo a primeira mulher a arbitrar um jogo organizado pela FIFA. Um ano mais tarde, Edina, junto com Neuza Back - como assistente, e Ana Paula de Oliveira, como observadora, fizeram parte da primeira equipe totalmente feminina a comandar uma partida de Libertadores.