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Câmara concede 24 horas antes de tomar uma decisão contra empresa que administra Santa Casa

Devido à falta de um médico obstetra, a secretária Municipal de Saúde, Gabriela Martins, interditou a Maternidade da Santa Casa, e as gestantes que necessitarem de atendimento serão encaminhadas para a Santa Casa de Campo Mourão.

Atualizado em 03/10/2023 08:05:54

Diante da crise que atingiu a Santa Casa nos últimos dias, os vereadores se reuniram nesta segunda-feira (02) antes da sessão e decidiram conceder um prazo de 24 horas para a empresa Samais, que assumiu recentemente a administração da Santa Casa, resolver o problema da falta de médicos que tem causado inúmeros transtornos aos pacientes.
Durante a sessão, a presidente do Poder Legislativo, Luci Alvino, anunciou que na quarta-feira, os vereadores se reunirão novamente para decidir qual medida será tomada caso a empresa não apresente as contratações dos profissionais necessários para atender a população de Goioerê e região. "Tomaremos todas as providências necessárias para resolver esse problema, e a população pode ter certeza de que não haverá nenhuma omissão por parte da Câmara”, informou.
Devido à falta de um médico obstetra, a secretária Municipal de Saúde, Gabriela Martins, interditou a Maternidade da Santa Casa, e as gestantes que necessitarem de atendimento serão encaminhadas para a Santa Casa de Campo Mourão.
Os vereadores foram unânimes em seus pronunciamentos ao criticar a forma como a empresa Samais vem administrando o hospital em Goioerê. O vereador Fábio Plaza destacou: que é desumano o que está acontecendo na Santa Casa devido à falta de médicos para atender os pacientes. E alertou que um clínico geral estava atendendo no lugar do pediatra.
Fábio denuncia que no final de semana, o mesmo médico estava responsável pelos plantões da pediatria, obstetrícia, Pronto Socorro e UTI. “O que pude observar na Santa Casa é uma espécie de ‘Severino faz tudo’, já que sozinho cumpria todas as funções médicas do hospital”, relatou.
O vereador 'Professor Paraíba' informou que a situação da Santa Casa é muito complicada e que as informações fornecidas pela diretora do hospital durante a sabatina com os vereadores foram irreais. Ele enfatizou a grande quantidade de reclamações por negligência médica e a necessidade de contratar médicos particulares para atender gestantes em trabalho de parto. Ele acrescentou que a solução é encerrar o contrato com a empresa responsável.
O vereador Márcio Lacerda denunciou que a negligência médica resultou no óbito de uma criança de 37 semanas. Ele alertou que a situação exige ação imediata, e a saúde está à beira do colapso devido à falta de capacidade administrativa da empresa. “Há tempo venho fazendo esse alerta e agora o pior aconteceu e alguém vai precisar responder por isso. Eu avisei e agora todos estão podendo comprovar”, disparou o parlamentar, informando que se nada for feito com urgência a saúde será tornará um caos.
O vereador Ricardo Martins relatou que acompanhou uma gestante na Santa Casa e testemunhou o desespero da equipe de profissionais do hospital, que estava sem condições de ajudar devido à falta de liderança. Ele expressou a falta de confiança na empresa e defendeu que ela deixe a administração da Santa Casa, uma vez que as pessoas estão sofrendo devido à falta de médicos.


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