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Pais do bebê que morreu denunciam negligência médica e pedem justiça

Ainda em estado de choque, a mãe clama por justiça. "Era nosso primeiro filho, e tudo estava preparado para recebê-lo. Não pudemos trazê-lo para casa devido à irresponsabilidade dos médicos que atendem na Santa Casa", contou Mariana.

Atualizado em 03/10/2023 15:39:19

Muito abalados e tristes pela perda do bebê de 9 meses, o casal Mariana Teossi da Silva, de 22 anos, e Willian Gabriel Dantas dos Santos, de 23 anos, busca explicações sobre os motivos reais que levaram ao óbito da criança. Eles afirmam que o caso precisa ser esclarecido e que a justiça deve ser cumprida.
Willian conta que chegou à Santa Casa por volta das 6 horas da manhã de sábado (30) com a esposa passando mal. "Neste momento, meu filho estava vivo, pois conseguimos ouvir os batimentos cardíacos", explicou. Por volta das 9 horas, a gestante entrou em trabalho de parto, e o pai saiu para buscar as roupinhas do bebê.
Com a saída do pai, a irmã da gestante, Geovana Teossi da Silva, relata que por volta das 9h30 foi realizado um ultrassom que mostrou movimentos da criança. "Foi nesse momento que chamaram um obstetra, mas ninguém apareceu", disse ela, acrescentando que somente depois das 13 horas decidiram encaminhar a gestante para Campo Mourão.
Mariana teria chegado em Campo Mourão por volta das 14h50, segundo sua irmã Geovana. "Infelizmente, quando ela foi atendida, o bebê já estava em óbito", relatou.
"Meu filho foi uma vítima, e muitas outras crianças também podem se tornar vítimas se nada for feito com urgência. Portanto, eu quero justiça e farei o que for necessário", desabafa o pai.
Com muita tristeza, Willian relata que nada pode preencher o vazio deixado pela falta do filho e que não há nada que possa compensar isso. "Nada trará meu filho de volta. Portanto, eu quero justiça, e aqueles que foram negligentes devem responder pelo que fizeram. Eles foram irresponsáveis", denunciou.
Ainda em estado de choque, a mãe clama por justiça. "Era nosso primeiro filho, e tudo estava preparado para recebê-lo. Não pudemos trazê-lo para casa devido à irresponsabilidade dos médicos que atendem na Santa Casa", contou Mariana, acrescentando que é muito doloroso ver as roupinhas e os objetos preparados com tanto carinho durante toda a gestação, enquanto seu bebê não está em seus braços.
O pai da criança também relata que a certidão de óbito menciona a causa como 'fatal não especificada'. "Isso não pode ser aceito; a causa da morte precisa ser esclarecida", finalizou.


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