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Rotary Club realiza ‘especial Legião Urbana’ para arrecadar recursos para investir na erradicação contra Pólio

A renda do evento será destinada a campanha contra a Pólio. Durante o evento, com início programado para as 21 horas, será realizado o Pedalando Contra a Pólio, dessa vez, de uma maneira diferente, o pedalando será indoor.

Atualizado em 24/10/2023 09:51:50

No próximo sábado (28), o Rotary Club de Goioerê realiza um show com Djalma Ramos e os Intocáveis, especial Legião Urbana. A renda do evento será destinada a campanha contra a Pólio.
Durante o evento, com início programado para as 21 horas, será realizado o Pedalando Contra a Pólio, dessa vez, de uma maneira diferente, o pedalando será indoor.
Uma bicicleta caracterizada estará a disposição dos convidados para que todos possam ter a oportunidade de pedalar até que acenda uma placa luminosa com os dizeres “juntos contra a pólio”.
“Foi uma forma diferente que o Rotary Club de Goioerê encontrou para chamar a atenção da importância da vacinação contra a paralisia infantil e gostaríamos de contar com o maior número de pessoas possível neste evento”, destaca a presidente do Rotary Club de Goioerê, Chiara Croscato.
Ainda restam alguns convites à venda na 104 FM, Autoseg Seguros, Foto Goioerê e com os rotarianos. Os interessados também podem entrar em contato pelo whatsApp nos seguintes números, (44) 99920-347 ou (44) 99811-0673. Os convites custam R$ 60,00 individual ou R$ 100,00 para duas pessoas.

DIA MUNDIAL DE COMBATE A PÓLIO
24 de outubro, foi neste dia que nasceu Jonas Salk, cientista criador da primeira vacina contra a pólio (injetável) em 1955. Mais tarde veio a vacina oral, a famosa “gotinha”, desenvolvida por Albert Bruce Sabin em 1961. A data é celebrada com o objetivo de chamar a atenção do público para a necessidade de acabar com a doença. Apesar de erradicada na maioria dos países do mundo, ainda Hoje, a pólio permanece endêmica em dois países: Afeganistão e Paquistão.

A poliomielite é uma doença altamente infecciosa causada por um vírus que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia total em questão de horas. O vírus entra no corpo através da boca e se multiplica no intestino. Caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada, e a ausência de reflexos no segmento atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
O vírus tem atração pelas terminações nervosas, causando uma inflamação que lesiona de maneira irreversível os nervos que comandam os músculos. Crianças mais novas, em especial as com menos de um ano, estão mais suscetíveis a contrair esta apresentação aguda, que na maioria dos casos deixa sequelas definitivas: paralisias geralmente assimétricas, em uma das pernas, que deixam os membros mais flácidos e impedem que os músculos funcionem adequadamente.
O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989 e desde 1990, não são registrados casos da doença, que é grave e foi responsável por danos irreversíveis para milhares de crianças no mundo. As ações de prevenção e controle, em especial a vacinação, contribuíram para que, em 1994, o país recebesse da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas
VACINAR É FUNDAMENTAL
Diante deste quadro mundial, há necessidade da união de esforços para manutenção do país livre da doença. As coberturas vacinais ainda são baixas em vários municípios do Brasil e o número de pessoas não vacinadas, pode possibilitar a reintrodução do poliovírus. Desta forma, é importante que estejamos atentos e continuemos trabalhando, incentivando a vacinação de todas as crianças menores de cinco anos para minimizar os riscos e a possibilidade de reintrodução desta doença no território brasileiro.
A compreensão da família sobre a importância dos esquemas de vacinação é fundamental, principalmente com relação a busca de informações claras como forma de afastar os mitos. Sempre que ocorrer Campanha Nacional de Vacinação, a população deve atender ao chamamento e levar seu filho para vacinar, pois as doses e as faixas etárias são definidas por estudos epidemiológicos para proteção das pessoas mais suscetíveis a doença.


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