A participação de Edina Alves é histórica, marcando a primeira vez que árbitras mulheres são escaladas para apitar jogos de futebol masculino nos Jogos Olímpicos, uma iniciativa que segue a precedência estabelecida na Copa do Mundo de 2022, no Catar.
Atualizado em 27/07/2024 09:56:24
Neste sábado, às 16 horas, a Goioerense Edina Alves fará sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris, apitando a partida entre Japão e Mali pela segunda rodada do Grupo D do futebol masculino. O jogo será realizado em Bordeaux.
A participação de Edina Alves é histórica, marcando a primeira vez que árbitras mulheres são escaladas para apitar jogos de futebol masculino nos Jogos Olímpicos, uma iniciativa que segue a precedência estabelecida na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Junto a Edina, as auxiliares brasileiras Neuza Inês Back e Fabrini Bevilaqua também estarão em campo, reforçando a presença feminina na arbitragem.
Edina Alves não é novata em quebrar barreiras. Ela foi a primeira mulher a arbitrar uma competição masculina de futebol, o Mundial de Clubes de 2020, que ocorreu em fevereiro de 2021 no Catar, devido à pandemia de Covid-19. Sua trajetória de sucesso continuou na Copa do Mundo Feminina de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, onde apitou jogos importantes, incluindo um dos jogos de abertura entre Austrália e Irlanda e a semifinal entre Espanha e Suécia.
Apesar de o Brasil não ter se classificado para a competição masculina de futebol em Paris, a arbitragem brasileira estará bem representada. Além de Edina, Neuza e Fabrini, outros árbitros brasileiros escalados para a Olimpíada de Paris são Ramon Abatti Abel (árbitro), Guilherme Dias Camilo (auxiliar) e Daiane Muniz (VAR).
A estreia de Edina Alves nas Olimpíadas é um momento de grande orgulho para Goioerê e para o Brasil, simbolizando a evolução e a inclusão das mulheres no esporte. Sua trajetória inspira futuras gerações e destaca a importância da diversidade e da igualdade no futebol mundial.